Por que investir no mercado imobiliário é mais sólido

Mercado imobiliário - Abertura de vendas do SoHo JK, da linha FAJ Invest

Investir no mercado imobiliário voltou ao centro da conversa. Afinal, imóveis seguem representando um ativo real, com lastro físico, ligado a uma necessidade básica: moradia. E, em 2025, os dados mostram que a demanda segue forte, especialmente entre os mais jovens.

Nos últimos meses, muita gente passou a olhar com mais atenção para onde coloca o próprio dinheiro. A liquidação de instituições financeiras e a incerteza em alguns segmentos do mercado levantaram uma pergunta importante: qual caminho oferece mais solidez no longo prazo?

O que significa ter um investimento mais sólido

Antes de tudo, vale entender o que “mais sólido” quer dizer. Não se trata de um investimento sem risco. Em vez disso, falamos de três pontos principais.

Primeiro, a baixa chance de o ativo ir a zero, como pode acontecer em casos extremos com ações ou títulos de risco elevado. Segundo, a capacidade de preservar valor ao longo do tempo, mesmo em ciclos de alta e baixa. Terceiro, a menor volatilidade aparente, já que o preço de um imóvel não muda na tela a cada minuto.

Quando alguém decide investir no mercado imobiliário, coloca recursos em um bem que existe fisicamente. Isto é, há terreno, construção, localização e uso. Isso cria uma base diferente daquela de um investimento puramente financeiro, ligado apenas à saúde de uma instituição ou à oscilação diária do mercado.

Intenção de compra em alta: o que a pesquisa revela

Se por um lado o investidor busca solidez, por outro ele precisa de demanda. Sem pessoas interessadas em comprar ou alugar, o imóvel perde força como ativo. É aqui que a pesquisa de Intenção de Compra da Brain Inteligência Estratégica, referente ao terceiro trimestre de 2025, traz um sinal importante.

O estudo mostra que 48% dos entrevistados pretendem comprar um imóvel nos próximos 24 meses. Esse índice supera o resultado do ano anterior e reforça a ideia de que há interesse em planejar a compra com mais segurança.

Nesse sentido, outro dado chama a atenção de quem pensa em investir no mercado imobiliário. A geração Z, formada por pessoas de até 28 anos, lidera a intenção de compra com 61%. Ou seja, o grupo que está entrando na fase adulta já enxerga o imóvel como parte do seu projeto de vida. Esse comportamento tende a sustentar a demanda por moradia, tanto para compra quanto para aluguel, pelos próximos anos.

A pesquisa também mostra que os apartamentos ganham protagonismo. Pela primeira vez na série histórica, eles aparecem à frente das casas de rua na preferência dos entrevistados. Em paralelo, a faixa de preço entre R$ 200 mil e R$ 400 mil se torna a mais desejada do país. Dessa forma, o investidor consegue enxergar com mais clareza o tipo de produto que conversa com o cenário atual.

Por que esse cenário interessa a quem investe em imóveis

No momento em que tanta gente planeja comprar o primeiro imóvel, o investidor não olha apenas para a venda final. Ele também avalia o comportamento do aluguel, as áreas em expansão e os tipos de projeto que se encaixam na renda da população.

O avanço da geração Z na intenção de compra indica um ciclo longo de demanda. Primeiro, esse público procura locação, principalmente em regiões urbanas e bem conectadas. Depois, passa a buscar a casa própria, muitas vezes em empreendimentos verticais com boa infraestrutura e serviços por perto.

Ao investir no mercado imobiliário com foco em produtos alinhados a esse perfil — bem localizados, funcionais e em faixas de preço acessíveis — o investidor acompanha um movimento geracional. Ele entra em mercados com procura real, sustentada por mudanças de vida como sair da casa dos pais, começar a vida a dois ou receber o primeiro filho.

Além disso, a preferência por apartamentos e condomínios com áreas de convivência, segurança e serviços próximos ajuda a manter esses imóveis atraentes ao longo do tempo. Isso vale tanto para revenda quanto para locação, o que aumenta a chance de manter o ativo ocupado e com boa liquidez.

Imóvel x outros investimentos em tempos de incerteza

A liquidação de instituições financeiras e episódios de instabilidade chamam a atenção para um ponto sensível: o risco de instituição. Em alguns investimentos, o retorno depende diretamente da saúde de um banco, de uma financeira ou de um emissor específico. Logo, quando algo sai do controle, o investidor precisa confiar em garantias e limites de proteção.

Isso não significa que o mercado financeiro seja “inseguro” por definição. Porém, reforça a importância de diversificar e de entender o papel de cada ativo dentro da carteira.

Quando alguém decide investir no mercado imobiliário, reduz a exposição a esse tipo de risco. O imóvel não desaparece com a mudança de cenário de uma empresa. Ele continua, decerto, inserido em uma cidade que cresce, em um bairro que se desenvolve, em uma região que mantém fluxo de pessoas, serviços e negócios.

Ao mesmo tempo, o imóvel também tem seus próprios riscos. Pode enfrentar períodos de vacância, custos de manutenção e dificuldade de venda. Por isso, o caminho mais sólido não é escolher “imóvel ou financeiro”, e sim combinar os dois de forma inteligente, respeitando o perfil e os objetivos de cada investidor.

Em que sentido investir no mercado imobiliário é mais sólido (e em que não é)

De um lado, investir no mercado imobiliário é mais sólido porque:

  • apoia-se em um ativo real, com uso concreto;
  • conversa com necessidades permanentes, como moradia e trabalho;
  • conta com histórico de resiliência em bons eixos urbanos;
  • acompanha, em parte, movimentos de inflação, por meio de aluguel e valorização.

De outro lado, o investidor precisa reconhecer os limites dessa solidez. Imóveis não possuem liquidez imediata. Vender pode levar tempo, principalmente em mercados menos aquecidos. A gestão também exige atenção, seja com contratos, manutenção ou relacionamento com inquilinos.

Assim, a solidez aparece quando o imóvel entra em uma estratégia bem pensada, com visão de longo prazo. Entretanto, não como resposta impulsiva a um momento de medo.

O que observar antes de investir no mercado imobiliário

Para transformar a ideia em uma decisão concreta, o investidor precisa olhar além do endereço. Alguns pontos fazem diferença na hora de investir no mercado imobiliário com mais segurança:

  • Localização e vocação da região

Avaliar se a área tem demanda real, acesso a serviços, mobilidade e perspectiva de crescimento.

  • Perfil do produto

Projetos com plantas bem resolvidas, metragem adequada ao público e áreas comuns que façam sentido para o dia a dia tendem a se destacar.

  • Faixa de preço alinhada à renda local

A pesquisa da Brain ajuda a enxergar que tickets entre R$ 200 mil e R$ 400 mil têm forte procura. Em cada cidade, porém, a leitura de renda e demanda precisa ser ajustada.

  • Qualidade e histórico da empresa

Entender quem está por trás do empreendimento, como se relaciona com o mercado e qual é o histórico de entrega.

  • Planejamento financeiro do próprio investidor

Definir quanto do patrimônio vai para o imóvel, qual o horizonte de tempo e qual o objetivo: renda, valorização, proteção ou uma combinação desses fatores.

Ao cruzar esses elementos, o investidor evita decisões apressadas. Ele passa a olhar o imóvel não apenas como “um bom negócio”, mas como uma peça importante dentro de um plano maior de construção de patrimônio.

Investir no mercado imobiliário como estratégia de longo prazo

Os dados recentes de intenção de compra, o protagonismo da geração Z e o movimento de busca por apartamentos mostram um ponto em comum: o imóvel permanece no centro dos projetos de vida das pessoas. Ele representa moradia, segurança, estabilidade e, ao mesmo tempo, uma forma concreta de organizar o futuro.

Por isso, investir no mercado imobiliário continua sendo uma estratégia sólida quando respeita três condições básicas. Primeiro, o investimento precisa fazer sentido para o momento de vida e para a capacidade financeira de quem aporta. Segundo, o produto deve se conectar à realidade da cidade, da região e das gerações que vão usá-lo. Terceiro, a decisão deve considerar o longo prazo, não apenas uma oportunidade pontual.

Em um cenário em que alguns indicadores econômicos mudam rápido e determinadas instituições podem enfrentar dificuldades, imóveis bem escolhidos mantêm um papel consistente na carteira. Isto é, eles ajudam a equilibrar risco, dar lastro ao patrimônio e atravessar ciclos com mais tranquilidade.

Para quem observa o mercado com atenção, entende os dados e planeja os movimentos, investir no mercado imobiliário deixa de ser apenas uma ideia tradicional. Em suma, torna-se uma escolha estratégica, alinhada às transformações do país e às novas formas de viver das próximas gerações.

Sobre a FAJ Invest

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